Faz tempo, eu sei. A gente vai vivendo a vida adulta e às vezes esquecemos de viver a nossa vida… Mas o blog está de volta e de cara nova! Ainda vou ajustar alguns posts, mas já adianto que vou explicar tudo para vocês sobre como trabalhar na Disney, tem também a volta do programa de trabalho Hospitality por 6 meses na Disney no qual minha irmã estará embarcando em fevereiro, roteiro pelo Peru, New Orleans, curso de inglês no Canadá e muito mais. Eu precisava de um lugar para compartilhar tudo o que eu quero, sem medo. E encontrei.
Tem um blog que admiro muito, o Mundivagante, e certa vez parei curiosa ao ver um post com o título “A vida que nos foi imposta”, e então veio a frase ideal: “Chega um ponto que nós devemos parar e pensar quais são os nossos verdadeiros objetivos, o que realmente nos deixa feliz, o que importa e o que faz a diferença.”
Quanta coisa eu parei simplesmente por medo e insegurança de tentar. Ou, porque disseram que deveria ser daquela maneira. Será que eu estou vivendo a minha vida ou a que os outros querem pra mim? Será que estas conquistas são as que eu queria pra mim?
E lá veio mais um texto que me fez refletir, do Felipe Sabec:
“A universidade cansa. A universidade machuca. Todo final de feriado é a mesma novela: arrependimento. Eu deveria ter estudado. Eu deveria ter adiantado as tarefas. Eu deveria, eu deveria. O ápice da culpabilização. O sistema é claro: nota vale mais que conhecimento, decorar ao invés da aplicabilidade.
Estamos tão acostumados com a realidade de termos que abdicar de sono, lazer, qualidade de vida em prol de uma aprovação, que nem refletimos sobre o absurdo que isso é. Abrir mão da saúde mental por um diploma pode ser comum, mas está muito longe de ser normal. Não é nada normal crises de ansiedade. Não é nada normal passar semanas inteiras sem dormir. Não é nada normal sobrecarga de deveres. […]
A universidade é um reflexo da sociedade: competitiva, meritocrática e indiferente à saúde mental e qualidade de vida. Afinal, nessa lógica doentia, temos que abrir mão de muitas coisas para merecer conquistar algo, não é mesmo?
– Você não quer conquistar nada?
– Não, eu só quero construir, me construir.”
Este ano, como todos os anos que começam, decidi mais uma vez tentar mudar. Na verdade, já havia decido isso há um tempo e deixei para depois conforme a rotina foi sugando. Mas vamos tentando, nem que eu tenha que recomeçar mil vezes, o importante é não deixar de tentar. Espero que você tente também. Afinal, o não nós já temos.
“Eu acho que você tem razão, eu acho que chegou um pouco a hora uma iniciativa, sabe. Abrir mão de algumas coisas. Eu concordo contigo, não faz sentido ficar vivendo no meio dessas angústias, de umas escolhas que não foi nem eu que fiz.
A gente vive reclamando, sem tempo, estressado… Pra quê? Parece que ninguém tá feliz.
Não sei, eu sinto que fui seguindo todos os protocolos até agora, sabe. E que eu fui seguindo o roteiro que foi estabelecido, que me disseram que era o certo. Mas não sei… Eu sinto que está para começar um próximo capítulo agora e eu sei se quero estar… E se eu quiser, eu não sei se quero estar dentro desse personagem.
Eu acho que agora estou pronto para dar o primeiro passo, para começar a ser essa pessoa que eu quero ser.” – Mundivagante
Espero que o Diário de Viajante cresça junto comigo e que inspire cada um que passar por aqui.
E para ver todos os posts de 2015 sobre a minha experiência trabalhando na Disney e viajando para New Orleans, é só clicar aqui.
Feliz 2016 para todos nós, e que seja permanente essa nossa vontade de ir sempre além!
TOP!!!!