Moradia II: Vista Way! 

Primeiramente, gostaria de dizer que é O MELHOR CONDOMÍNIO DE TODOS!

Tenho algo especial com o Vista Way, não sei se é porque em 2012 quando fui visitar minha irmã na Disney ela morava no Vista Way e então era o único condomínio que eu tinha em mente. Fiquei muito triste no primeiro dia quando cai no Patterson, mas ainda bem que tudo deu certo e um mês depois eu me mudei para o Vista.

O dia em que me mudei junto com o meu melhor amigo insuportável <3

Tem gente que não gosta, diz que é velho, que só tem festa, que os apartamentos são ruins… Olha, vocês vão passar 2 meses e meio, mal vão parar em casa, vão só tomar banho, dormir e cozinhar se você achar que dá tempo. Eu AMAVA. É realmente o mais velho de todos, o meu apartamento do Patterson era mil vezes mais confortável, maior e novo, mas nunca me senti em casa. (mais…)

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Moradia: Patterson Court

Todos ficam preocupados com a questão da moradia e já adiantando para quem não sabe muito sobre o programa: nós pagamos a moradia e refeição. A Disney só disponibiliza o transporte (transtar) para dentro do complexo da Disney e para dois mercados (Walmart e Publix), Florida Mall e correio.

O aluguel é descontado automaticamente do nosso salário e pagamos semanalmente (lá recebemos toda semana, o paycheck cai toda quinta-feira). Eu não tenho a lista de valores dos condomínios, mas o valor depende de qual você cai e da quantidade de pessoas que estão morando com você. Você tem a opção de colocar qual condomínio você prefere e com quantas pessoas você quer morar, dependendo da data você pode até linkar alguém que você queria morar junto (a minha data foi a última e não tivemos essa opção). Lembrando que tudo na Disney é uma surpresa e você só vai descobrir tudo quando chegar lá. São quatro condomínios: The Commons, Chatham Square, Patterson Court e Vista Way.

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Astro Orbiter (Attractions MK)

Esse vai ser tranquilo de explicar, até porque são apenas três posições. A rotação do Astro Orbiter está junto com a do PeopleMover. Infelizmente eu não tenho uma foto pra explicar.
Eu adorava o Astro Orbiter por causa de duas coisas:

1. Eu trabalhava ao som do DJ da festa dos Incríveis (o palco fica em frente, eu AMAVA isso!). O DJ era ótimo, as músicas sensacionais e eu sempre brincava dançando com os guests quando dava tempo.

2. Era tranquilo de operar e dava pra conversar com os guests.

A parte ruim é que você tem que julgar mentalmente os guests pra saber se eles vão caber juntos em uma espaçonave ou não. Ela é relativamente pequena… E ah, quando está frio é um pesadelo cair lá hahaha

Para quem não sabe, a atração são as espaçonaves que ficam no alto, atrás do Lunching Pad. A foto está péssima, mas é a única que tenho 🙁

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PeopleMover (Attractions MK)

Vai ser a WOL mais curta por um motivo: eu odiava operar o PeopleMover. Hahaha

O PeopleMover é o trenzinho azul que dá a volta por Tomorrowland e é beeeem calmo… Se tem fila para essa atração você já sabe que o parque está lotado.

Acontece queeee… A pista fica em movimento e os carrinhos também, então os guests tem que entrar logo porque as portas se fecham automaticamente. Se eles não entram, temos que para a atração e resetar tudo. Ou eles pensam que cabem todos em um carrinho só mesmo você dividindo porque tem certeza que não cabe, ai eles se atrasam fazendo o que não foi dito e temos que parar a atração.

Para mim, era teste de paciência. Claro que o DJ salvava tudo, mas em como toda role, tinha hora que era difícil lidar com os guests. É que eles não entendiam que a porta é automática e que eles não tem todo o tempo do mundo rs.

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Como foi trabalhar na Disney?

Acredito que essa é a pergunta mais respondida por todos os cast members quando voltam.
Todos tem curiosidade em saber como foi trabalhar no lugar onde todos os sonhos se tornam realidade e como tudo acontece por trás da magia. Bom, vou compartilhar com vocês como foi fazer parte do elenco e da magia.

Primeiramente, para quem não me conhece meu nome é Thayná, tenho 19 anos, estou no 4° semestre de Publicidade e Propaganda com ênfase em Marketing na Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou ex-estagiária de Marketing do Instituto Presbiteriano Mackenzie e sou Cast Member do Disney ICP 2014/2015 (once a cast member, always a cast member).

Minha irmã mais velha também é Cast Member, fez o programa 2 vezes e em 2012 fui visitá-la durante a sua experiência. Destino ou seja lá o que for, minha primeira refeição foi na Tomorrowland – Magic Kingdom, que viria a ser o meu local de trabalho e também tenho uma foto no brinquedo que futuramente eu iria operar.
Sempre fomos “Disney freaks” aqui em casa e com o aumento do meu interesse pelo programa eu passei a ler livros sobre a Disney e o que mais me encantou é que eu poderia ter a oportunidade de descobrir como o que acontecia por trás da maior empresa de entretenimento e também receber o treinamento de uma das mais poderosas marcas do mundo. Como eu amo o que eu estudo, tinha curiosidade de saber qual era o segredo do marketing de relacionamento da Disney.

A magia realmente acontece naquele lugar e a frase do Walt Disney “You can dream, create design and build the most wonderful place in the world, but it requires people to make the dream a reality.” não poderia ser mais do que verdade.

Ok, agora vamos lá: como REALMENTE foi trabalhar na Disney?

Foi uma experiência única e inesquecível que eu desejaria que todos tivessem a oportunidade de experimentar uma vez na vida, o crescimento pessoal que você adquire é algo para a vida toda e o peso profissional que isso tem é enorme.
Ah, como realmente é? É perrengue.
Você embarca em rumo ao desconhecido, sem saber em qual condomínio vai morar, o que vai fazer, quantas horas que você vai trabalhar…
Você vai baixar a cabeça e aceitar certas situações que você não iria se condicionar no Brasil.
Você vai trabalhar muito, e sempre com um sorriso, ganhando o salário mínimo dos Estados Unidos.
Você não vai ter o tal de VR brasileiro lá não. Vai trabalhar para comprar a sua comida e pagar o aluguel do seu apartamento que não é barato.
Você vai se perguntar o que está fazendo em outro país trabalhando em algo que você nunca iria querer no Brasil.
No meu caso, você vai voltar para casa chorando todos os dias da sua semana de treinamento sem encontrar sentido no porque está aprendendo tudo aquilo se você tem pouco tempo de programa.

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O dia em que eu liguei na casa do Stitch

Essa é a minha história favorita e me faz sorrir toda vez que eu conto para alguém.

Certo dia, estava trabalhando na atração Stitch’s Great Escape (Tomorrowland, Magic Kingdom). A minha posição era a qual o show realmente acontecia com o Stitch e todos os efeitos, eu era responsável por operar a atração.
O show estava prestes a começar até que um menino que deveria ter uns 9, 10 anos veio até mim e queria se certificar de que o Stitch verdadeiro iria aparecer no show.
– Claro, ele sempre aparece nesse show, só que você tem que ficar de olho nele tá?

Ele me disse que estava ali sozinho e que queria se encontrar com o Stitch, mas que tem medo dele.
Disse para ele ficar tranquilo que eu ficaria a todo momento ao lado dele durante o show e que não iria acontecer nada.
Estava tudo indo bem até chegar a hora do Stitch escapar…

O menino estava com medo. Eu estava preocupada que ele estava sozinho.
Ele não queria sair da atração porque queria encontrar o Stitch, mas não queria que ele chegasse perto dele. Tudo bem.
Disse para ele ficar calmo que eu estava ali com ele e não deixaria o Stitch chegar perto. Mantive a lanterna acessa ao seu lado e permaneci até o show acabar, conversando com ele e dizendo que ficaria tudo bem.
– Eu não vou deixar o Stitch chegar perto de você, tá?

O show acabou e o Stitch fugiu para o Castelo da Cinderela.
O meu intervalo tinha chegado e eu já poderia deixar a minha posição. Seria uma história normal se…

– Olha, eu preciso encontrar o Stitch. Quero dizer que não gosto dele e que tenho medo dele, mas mesmo assim quero encontrar ele.
– Porque você não tenta encontrar o Stitch na loja da saída? Eu vi que ele fugiu para o Castelo, quem sabe a moça da loja não viu ele passando.
– Sim, eu vou procurar o Stitch! Eu preciso encontrar ele. Você pode me ajudar e ir comigo? (mais…)

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Não vai ser fácil.

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Embarquei sem saber o que me esperava.

Fui, segui o sonho de partir. Cheguei e me vi sozinha, em uma lugar novo, pessoas estranhas e uma língua que não era minha. Me perguntei: O que eu estou fazendo aqui?

Lembrei que me disseram que não seria fácil. Lembrei também que não deveria ter colocado expectativas tão altas. Lembrei, mais uma vez, que eu sempre soube que não era fácil. E, mais uma vez, me perguntei: O que eu estou fazendo aqui?

Olhando para trás, quando eu embarquei no avião, me vi seguindo em rumo ao meu sonho sem saber o que me esperava. Quando peguei as chaves do meu apartamento, olhei em volta e não tinha meu pai e minha mãe para me ajudar com as malas. Me vi sozinha. Eu, minhas malas e meu sonho. Segui adiante, como sempre fiz.

Recebi uma mensagem perguntando se eu queria ir almoçar. Eu, sozinha. Ele, sozinho. Daquele dia adiante eu sabia que ele seria o meu melhor amigo.

Estava no ônibus e tinha alguém que não parava. Eu, sozinha. Ele, sem parar. Sentou ao meu lado e falou, sem parar. Daquele momento adiante eu sabia que, falante e sem parar, ele também seria o meu melhor amigo.

Logo quando o treinamento começou, me vi dentro dos livros. Quando chamaram o meu nome para conhecer quem iria me mostrar o meu local de trabalho, lá fui eu: sozinha. Cheguei e descobri que mais dois brasileiros trabalhariam na mesma posição que eu. Alívio. Até que recebi os detalhes e eles trabalhariam juntos nos mesmos brinquedos. Eu, sozinha.

Meu treinamento iria começar e eu ainda não estava entendendo o que eu fui fazer lá. Conheci o meu treinador, e, enquanto a maioria era treinado em dupla, era óbvio: eu seria treinada sozinha. Tudo bem. Eu passei pelo portão de embarque sozinha, não vou me surpreender mais em ficar sozinha. E, lá fui eu, mais uma vez, encarar tudo: sozinha.

Até que… (mais…)

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Como é a vida de ICP

“A whole new world, a new fantastic point of view.
No one to tell us no or where to go, or say we’re only dreaming.”

Parece que foi ontem que tudo começou e ainda nem acredito que todos já foram embora, falta apenas a minha data que irá se despedir no dia 27 de Fevereiro. Quando foi que o tempo passou tão rápido?

Essa vida de ICP é uma mistura de todos os sentimentos possíveis. Todos querem saber como é a vida aqui, como fizemos pra conseguir e se vale a pena.
É difícil explicar como é viver isso aqui pois cada um tem uma experiência. Não adianta, cada um chegou e vai sair do ICP de uma forma diferente. A única certeza é que ninguém voltará o mesmo.

É uma experiência única e só quem passa por isso sabe que não é fácil. Aqui cada um está vivendo de uma forma. Cada um em condomínio diferente, pessoas diferentes, trabalho diferente. Há quem queira voltar e quem só quer voltar para casa. Há quem suportou até o fim e quem pediu pra sair. Há quem ame o seu emprego e quem não aguenta mais.
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